Uma megafesta de música eletrônica realizada no último sábado (15) num parque aquático na cidade de Wuhan, na China, que é considerada o berço do novo coronavírus e da Covid-19, foi defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A epidemiologista Maria van Kerkhove, do Programa de Emergência em Saúde da OMS, defendeu o evento ao dizer que “não devemos culpar as pessoas por quererem viver suas vidas”.
No entendimento de Kerkhove, “todos nós queremos viver nossas vidas, todos queremos voltar ao que era ‘normal’. Acho que só precisamos ter certeza de que a informação que está chegando, principalmente aos jovens e às crianças, é que eles não são invencíveis”.
No evento, milhares de chineses deixaram de lado as regras de distanciamento social e se aglomeraram num parque aquático, ao som de música de eletrônica. Muitos participantes, inclusive, tomaram banho de piscina, e tudo isso gerou uma forte polêmica e críticas acentuadas nas redes sociais.
A agência de notícias France Presse informou que o parque Maya Beach Water Park ficou lotado com frequentadores aglomerados e sem máscaras. O parque aquático reabriu as portas em junho e sua capacidade estaria limitada a 50%, segundo a imprensa chinesa.