Ministro Onyx Lorenzoni explica que alguns trabalhadores informais terão de refazer o cadastramento para tentar receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 / Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Cidadãos que se cadastraram para receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 do governo federal entre os dias 7 e 10 de abril e que ainda estão com o pedido “em análise” devem aguardar até esta quarta-feira (22), ao meio-dia, para atualização do status. Se não houver modificações e o status continuar “em análise”, o candidato a receber os R$ 600 (ou os R$ 1.200, para mulheres chefes de família) deve atualizar o aplicativo na loja da Android ou da Apple e refazer o cadastro.
A orientação foi dada nesta terça-feira (21) pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele explica que na nova versão do app a opção de recadastramento está disponível e os dados serão reanalisados a partir de sábado (25). Dos 23,1 milhões de brasileiros que recorreram ao site e ao aplicativo do governo durante o primeiro período, 9,9 milhões ainda estão pendentes de análise.
CADASTRO INCORRETO
A estimativa do ministro é de que 70% dos 9,9 milhões provavelmente terão de refazer o cadastro porque as informações apresentadas foram insuficientes ou demonstraram algum erro. Já é possível para alguns trabalhadores corrigir o cadastro no aplicativo ou site e contestar a análise feita pelo governo. De acordo com a Caixa, quem está no CadÚnico e foi reprovado pela Dataprev poderá solicitar nova avaliação por meio do cadastramento no aplicativo ou site auxilio.caixa.gov.br. Para os trabalhadores informais, desempregados e mães chefes de família que se inscrevam para o auxílio pelo aplicativo ou site, a contestação será liberada por estes canais ainda nesta semana.
Segundo a Caixa, se o retorno da análise for “dados inconclusivos”, será permitido ao cidadão realizar nova solicitação.
SAIBA MAIS:
Os motivos da inconclusão podem ser:
- Marcação como chefe de família sem indicação de nenhum membro
- Falta de inserção da informação de sexo
- Inserção incorreta de dados de membro da família, tais como CPF e data de nascimento
- Divergência de cadastramento entre membros da mesma família
- Inclusão de alguma pessoa da família com indicativo de óbito
- Se o resultado for “benefício não aprovado”, o cidadão poderá contestar o motivo da não aprovação ou realizar nova solicitação.
