O prefeito visitou mais uma vez o canteiro de obras formado junto ao entroncamento da Cinco Esquinas, na manhã desta quinta-feira (20). Segundo tentou explicar para pessoas que circulavam nas proximidades, a Prefeitura estaria aguardando a chegada de dois caminhões de concreto usinado para a conclusão das calçadas. Já o asfalto, conforme o Governo Municipal, seria de responsabilidade da empresa Conpasul e chegaria apenas na tarde desta sexta-feira (21). Ou seja, datas bem distantes da promessa feita e divulgada de liberação de trânsito já na última segunda-feira (17), o que não ocorreu.
Em meio a gestos que aparentavam pedir ainda mais paciência para a população, Ghignatti ainda apontava para o esboço de rotatória no local e buscava detalhar a razão por ter priorizado a obra – com custos superiores a R$ 200 mil.
O esforço em tentar justificar a série de impasses em torno do projeto acaba sendo uma reação contra as manifestações também nas redes sociais que questionam a decisão de destinar recursos para a rotatória e deixar áreas consideradas mais importantes sem a mesma atenção. Os protestos citam, por exemplo, as áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, além das pesquisas que revelam extinções de postos de trabalho em Cachoeira do Sul.
Os gastos públicos ainda incluem o trabalho dos servidores da Prefeitura que seguem trabalhando na obra. Após dias sem movimento, as equipes concluíram, nesta quinta-feira (20), a construção dos meio-fios para que depois sejam feitas as faixas elevadas para a travessia dos pedestres. Também durante a manhã estava sendo pintado o poste central da rotatória, que foi doado pela RGE.
Na tarde, conforme o engenheiro George Schreiner, a empresa deverá fazer uma limpeza completa da pista para que a camada de asfalto, de cerca de 8 centímetros, tenha aderência no solo. Apesar da visita, o prefeito evitou cravar mais uma data de liberação do trânsito no local e garantir que a rotatória terá dimensões suficientes para passagem de veículos de maior porte.