Governo e Cpers não chegaram a um acordo na reunião realizada na manhã desta terça-feira (8). Com isto, a greve do magistério iniciada em algumas escolas no dia 18 de novembro continua. As pendências que impediram o acerto são as mesmas: o pagamento dos dias parados e a recuperação das aulas, mas o sindicato informa que convocará uma assembleia da categoria para analisar a proposição do governo.
Com isso, o movimento, que ainda mantém 132 escolas totalmente paralisadas, seguirá por tempo indeterminado. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) contabiliza os locais parados parcialmente. Ao todo, há quase 2,5 mil instituições de ensino estaduais no Rio Grande do Sul.
A proposta do governo é de pagar o salário da categoria relativo aos dias paralisados de forma integral em folha suplementar a ser rodada em até cinco dias úteis partir da adesão da categoria ao acordo
O governo cortou o ponto dos grevistas ainda em novembro. Uma liminar da Justiça gaúcha manteve a ação, questionada pelo Cpers. Quanto ao calendário de recuperação, o principal entrave na negociação é referente à falta de tempo para que docentes que aderiram à greve possam gozar dos 30 dias de férias a que têm direito antes do início do ano letivo de 2020, previsto para 19 de fevereiro.