O diretor operacional da Transporte Nossa Senhora das Graças, Waldir Souza, disse nesta quinta-feira (12) que, desde o momento em que ocorreu o acidente com o ônibus de prefixo 108 nesta quarta-feira (11), a empresa acompanha de perto a situação de todos os envolvidos. Em entrevista à Rádio Fandango, Souza disse que as causas do acidente estão sob investigação.
Embora não possa ser descartada, a possibilidade de uma pane mecânica no sistema de freio do coletivo é considerada distante pela TNSG, pois os ônibus da empresa são dotados de um sistema de frenagem de segurança, que é acionado automaticamente em caso de problemas nos freios. Um indicativo de que este sistema estava em funcionamento é o fato de que o veículo estava freado no momento em que foi removido pelo caminhão-guincho.
O carro foi recolhido ao depósito oficial do Detran. Técnicos do Instituto Geral de Perícias deverão fazer a análise no veículo para apontar oficialmente as causas do acidente.
ACOMPANHAMENTO
Ao todo, 13 pessoas foram atendidas no Hospital de Caridade e Beneficência. O motorista e uma passageira seguem em observação e terão de usar um colete como medida preventiva contra lesões na coluna. Os demais foram atendidos e liberados. Ninguém sofreu fratura ou escoriações. “Pela graça de Deus, não houve nada de grave com ninguém. Agradecemos à Brigada Militar, ao Corpo de Bombeiros e ao Samu pela rapidez no socorro aos envolvidos”, destacou Waldir.
A TNSG dispõe de convênio com a empresa Pró-Vida Serviços Assistenciais, que presta todo o acompanhamento e assistência aos envolvidos no acidente.
SAIBA MAIS
O acidente com o ônibus da TNSG ocorreu no início da tarde desta quarta-feira. O veículo transitava pela Rua dos Loretos e desceu as escadarias que ligam a via à Avenida Marcelo Gama, onde ficou atravessado numa das pistas. Nenhum outro veículo foi atingido.
Apesar de transitarem cerca de 300 quilômetros por dia em ruas, avenidas e estradas em precárias condições, os ônibus da TNSG são revisados diariamente , com atenção especial em pontos estratégicos e de segurança do sistema mecânico, como freios, correias, níveis de água e óleo, entre outros.
Devido à indefinição quanto à licitação da concessão do transporte coletivo urbano de Cachoeira do Sul, a empresa se vê impedida de investir na renovação da frota. Na história da TNSG, esta é a primeira vez que a frota chega a uma idade média de seis anos. Para manter os veículos com manutenção em dia, a empresa reforçou sua oficina mecânica, que atualmente conta com 12 funcionários no trabalho de revisão diária dos coletivos.