A campanha de vacinação contra a gripe começa no próximo dia 10 de abril em todo o RS. Na primeira semana, a campanha será direcionada apenas para gestantes e crianças de até 6 anos de idade. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, o grupo foi priorizado, neste ano, porque foi o que menos se vacinou na campanha anterior. Em Cachoeira do Sul, a vacina estará disponível em todas as unidades sanitárias da área urbana. Não foi divulgado como a Secretaria de Saúde irá vacinar quem residente no interior.
A partir do dia 22 de abril, pessoas acima dos 60 anos, doentes crônicos e professores podem receber a dose nas Unidades Básicas de Saúde de todo o estado. No total, são mais de 3,7 milhões de pessoas que devem receber a vacina. A meta é alcançar 90% delas.
A vacina protege contra três tipos de vírus Influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. A dose deste ano foi atualizada com subtipos diferentes nas cepas H3N2 e B, por isso deve ser repetida mesmo por quem já se protegeu na temporada passada.
A vacina é produzida com vírus mortos, sem risco de causar infecção.
A imunização leva em torno de 15 dias para gerar proteção ao organismo, por isso a importância de se vacinar no período da campanha, antes da chegada do inverno, época do ano de maior circulação da doença.
Serviço
Grupos que podem receber a vacina a partir de 10 de abril
- Crianças de 6 meses até menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes
Grupos que podem receber a vacina a partir de 22 de abril
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes (em qualquer tempo gestacional)
- Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Povos indígenas aldeados
- Trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados
- Presos e funcionários do sistema prisional
- Professores de escolas públicas e privadas
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais*
*Doenças crônicas: respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepática; diabetes; imunossupressão; obesidade; transplantados ou pessoas com trissomias.
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde