Em agosto de 2018, Cachoeira do Sul recebeu a notícia: sem pagamento da Prefeitura, as profissionais conhecidas por “laranjinhas” foram dispensadas. Desde então, a cidade ficou sem o serviço de limpeza urbana. Mais de seis meses depois, a população comprova as consequências: bueiros entupidos de entulhos.
Na época do rompimento com a empresa responsável pelas “laranjinhas”, o secretário municipal de Meio Ambiente, Ronaldo Trojahn, justificou que seria necessário – na avaliação do prefeito, Sérgio Ghignatti – economizar. Para atingir a medida, Ghignatti optou pelo corte, embora poderia economizar cerca de R$ 500 mil por ano implantando o Diário Eletrônico na Prefeitura. Mas insistindo em gastar o dinheiro pago pela população, Ghignatti preferiu que as oito profissionais perdessem seus empregos. A consequência direta é uma cidade com suas ruas mais sujas.