O ator Caio Junqueira morreu nesta quarta-feira (23), aos 42 anos, após permanecer uma semana internado em decorrência de um grava acidente de carro. Ele estava desde o dia 16 de janeiro no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, no Rio de Janeiro. Ele dirigia sozinho pelo Aterro do Flamengo, em direção ao Centro da cidade, quando perdeu o controle do veículo, que subiu o meio-fio, bateu numa árvore e capotou. A Secretaria de Saúde do Rio e Rede Record confirmou o óbito.
Na tarde de segunda-feira, ele passou por um procedimento de limpeza do corpo inteiro e uma cirurgia na mão. O trabalho mais recente do artista foi na série “O Mecanismo”, da Netflix, de 2018, onde interpretou o personagem Ricky. Um de seus papeis mais marcantes é Neto, o aspirante 06, no filme “Tropa de Elite”.
Nascido no Rio de Janeiro, Caio é filho de Fábio Junqueira (1956 – 2008) e meio-irmão de Jornas Torres, ambos também atores. Com uma carreira relevante na televisão brasileira, Caio estrelou na telinha cedo, aos 9 anos, integrando o elenco do programa humorístico “Tamanho Família”, na extinta TV Manchete. Já no fim da década de 1980, o ator foi para a TV Globo onde lá participou de uma extensa lista de novelas, entre elas, “O Clone” (2001), “O Quinto dos Infernos “(2002), “Paraíso Tropical” (2007).
Na RecordTV, ganhou destaque ao integrar o remake da novela “A Escrava Isaura” (2004), onde interpretou o abolicionista Geraldo, melhor amigo do protagonista e que tentava salvar das visões racistas a mimada Malvina. Na emissora, foi escalado para a série “A Lei e o Crime” (2009), os folhetins “Ribeirão do Tempo” (2010), “José do Egito” (2013) e “Milagres de Jesus (2014)”.
O ator ainda participou de grandes sucessos do cinema nacional, entre eles “O que é isso companheiro” (1997), “Central do Brasil” (1998), “Abril despedaçado” (2001) e “Zuzu Angel” (2006). No teatro, se fez presente nas peças “Os justos” (2005) e “Hamlet” (2008).