“FOI UMA BOMBA”. Este é o entendimento do Siprom pelo corte de salários

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“FOI UMA BOMBA”. Este é o entendimento do Siprom pelo corte de salários
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17 de janeiro de 2019 - bomba

 

 

 

 

Esta é a avaliação que a presidente do Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), Josie Rosa, de Cachoeira do Sul, faz ao avaliar a decisão da Prefeitura de cortar salários para pagar o piso nacional do magistério, alegando efeito cascata devido às vantagens estabelecidas no plano de carreira. “Esta alegação do Governo Ghignatti é rebatida pelo Siprom, que marcou para o dia 1º de fevereiro, uma assembleia geral no Grêmio Náutico Tamandaré.

Josie Rosa tentou um contato com o prefeito Sergio Ghignatti nesta quinta-feira (17) pela manhã, mas não foi atendida. “Tentei conversar por telefone e não consegui e informaram que está marcada uma audiência para a próxima terça-feira (22)”, afirmou. A presidente do Siprom quer informações mais precisas sobre o que vai significar em valores o corte de salários anunciado pela Prefeitura.

A “bomba” na visão do Siprom abala os professores neste período de férias. Se por um lado a decisão de pagar o piso – determinada por uma ação judicial – por outro traz dores de cabeça. “Ninguém sabe ao certo que valores serão descontados”, revela Josie, acrescentando que por isto o Sindicato quer uma explicação oficial da Prefeitura.

E O COMPROMISSO?

O que também deixa os professores indignados é que, durante uma manifestação da categoria em frente da Prefeitura no dia 11 de dezembro, o prefeito Sergio Ghignatti se comprometeu em comunicar o Siprom de todas medidas relacionadas à questão salarial, que poderiam ser tomadas, envolvendo o magistério. “Isto foi esquecido pelo prefeito que agora vem com falar em correção de salários, quando haverá cortes e não sabemos ainda a extensão para a categoria”, salientou.