O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (20) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativos ao mês de novembro. Cachoeira do Sul teve a menor geração de postos de trabalho de 2018 no período. Foram 341 admissões e 335 demissões. Ou seja, um saldo de oito postos. No ano, o desempenho é alarmante: os cachoeirenses amargam 102 postos de trabalho a menos na diferença entre contratações e desligamentos. Foram 3.768 admissões que acabaram superados pelas 3.870 demissões em 2018. Ao todo, desde o começo do segundo mandato do prefeito Sérgio Ghignatti, os cachoeirenses já perderam 7.908 empregos. No período, a pesquisa do Ministério do Trabalho indicam saldo negativo de 255 postos perdidos.
O retrospecto de Cachoeira segue rumo contrário aos cenários estadual e nacional. No Rio Grande do Sul, os registros apontam para 39.074 postos de trabalho criados. Já no país, 755.540. Na microrregião que engloba Cachoeira do Sul, apesar do ritmo negativo cachoeirense, os números foram positivos: 339 novos postos de saldo.
Cerro Branco teve 87 postos de trabalho gerados em 2018. Paraíso do Sul, 24 vagas geradas na diferença entre contratações e demissões. Passo do Sobrado, 26; Pantano Grande, 99 e Rio Pardo, 213. Além de Cachoeira, apenas Novo Cabrais teve saldo negativo, mas de oito postos.
A função de preparador de calçados em Cachoeira do Sul registrou de janeiro a novembro o saldo de 147 postos perdidos. Somente em novembro, foram 22. Em 2018, a função com melhor desempenho no Município foi a de alimentador de linha de produção com 75 postos gerados.
Caged 2018 (Cachoeira do Sul)
janeiro = -34 postos
fevereiro = 62 postos
março = 124 postos
abril = 331 postos
maio = -406 postos
junho = -52
julho = -50
agosto = -32
setembro = -75
outubro = 22
novembro = 8