A Região Sul deve ter o verão marcado por chuva irregular e espaçada, com vários dias de predomínio de tempo seco entre um episódio e outro de instabilidade. Rio Grande do Sul e Santa Catarina também devem baixa precipitação. No Sul, a tendência de aquecimento é especialmente o Rio Grande do Sul.
Para abordar a pauta, a engenheira agrícola e professora na Universidade de Santa Maria, Zanandra Boff de Oliveira, concedeu entrevista ao programa Conexão 99 – da Rádio Vale Fm 99.1, produzido e apresentado pela jornalista Dalcira de Oliveira.
Confira sua projeção para o começo de 2025:
O Verão no Hemisfério Sul iniciou-se no dia 21, às 06h20 (horário de Brasília) e termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). É um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.
Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 milímetros.
Fenômeno La Niña
O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.
Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.