8 dicas para aumentar as chances de sucesso na Black Friday

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8 dicas para aumentar as chances de sucesso na Black Friday
EMPREENDER
5 de novembro de 2024 - Mulher-no-computador-1024x683-1

A Black Friday deste ano acontece em 29 de novembro e está projetada para alcançar um faturamento de R$ 9,3 bilhões no e-commerce brasileiro, representando um aumento de 9,1% em comparação ao ano anterior, uma expectativa contrária ao que aconteceu no ano passado, quando houve queda de 2,4% em relação a 2022. As informações são da Neotrust Confi, empresa especializada em soluções de inteligência para o varejo online, que elaborou o relatório com base em dados de mais de 5.000 varejistas online no Brasil.

Seja qual for o segmento de atuação, quem empreende precisa se preparar e definir estratégias que sejam capazes de acompanhar e garantir essa tendência, especialmente em um cenário no qual as análises de comportamento do consumidor terão papel fundamental para apontar o que deve gerar mais interesse.

Com o intuito de ajudar quem está planejando as ofertas do período, a Hubla, plataforma de vendas de produtos digitais que disponibiliza todas as ferramentas necessárias para vender infoprodutos, reuniu dicas de empresários digitais e parceiros para potencializar as ofertas do período. Confira!

1. Ouça a base de clientes

Wanderson Marquiori, mentor de vida e negócios, é enfático ao sugerir que “é mais fácil trabalhar com a sua base de clientes do que tentar buscar clientes novos no mercado. Então, procure escutar a sua audiência. Ela vai dizer o que espera de você na Black Friday e pode-se utilizar isso como uma ferramenta para otimizar os seus resultados”.

Além de estar sempre atento aos comentários e comunicações, enquetes podem ser feitas pelos perfis em redes sociais e, assim, ajustar as ofertas já partindo do que as pessoas buscarão.

2. Benefícios a quem indicar clientes

Alessandra Marquiori, mentora e palestrante, idealizadora do “O Nosso Desafio”, uma rede de apoio com indicações de hábitos saudáveis para mudar a vida das pessoas, complementa a estratégia anterior. A empresária se refere ao fator de confiança que vem embutida quando há indicação de alguém que o consumidor já conhece.

Isso pode ser usado a favor para ampliar essa base e, até mesmo, aumentar o tíquete em ofertas de produtos e serviços com mais valor agregado. “Na Black Friday, a palavra de ordem é trazer mais benefícios àquelas pessoas que já compram de você e estão engajadas. Então, que tal oferecer cash back ou programas de benefício para quem trouxer novos clientes? Não há nada mais valioso do que prova social”, afirma.

3. Considere o LTV (geração de valor a longo prazo)

O CEO da VPx Company, Rodrigo Miranda, explica o conceito de LTV, ou Lifetime Value, que representa o valor total que um cliente gera para uma empresa ao longo de todo o relacionamento com a marca; é quanto dinheiro aquele cliente vai gastar com a empresa desde a primeira compra até a última.

“O LVT considera quantas compras o cliente faz, o valor médio de cada uma, entre outras coisas. Dentro dessa ótica, não faz sentido focar no cliente que não é estratégico, ou seja, aquele que só compra quando damos desconto. Uma sugestão para a Black Friday é nutrir os melhores clientes, fazer ofertas para quem tiver o melhor LTV, oferecer novos produtos que possam ser de interesse e fazer com que se sintam premiados”, sugere.

4. Avalie o giro de estoque

Outra dica de Rodrigo Miranda é avaliar o inventário e identificar oportunidades de desovar itens parados no depósito. “Também podemos aproveitar a predisposição dos clientes a comprarem mais na data para girar o estoque. Se tem produto parado de alguma categoria, a Black Friday é uma boa oportunidade de vender com menos preocupação em relação à margem, mas, sim, em fazer os itens saírem do armazém e diminuir a necessidade de capital de giro”, recomenda.

Mulher sentada mexendo em um notebook
Na Black Friday também é interessante tentar propor solução para um problema do seu cliente (Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock)

5. Estratégia 1 1 1

Noéle Gomes, mentora de negócios cujo foco é em empreendedoras sem equipes, indica a estratégia 1 1 1: 1 produto, 1 problema, 1 solução. “Nos últimos anos, temos aplicado essa estratégia especialmente em novembro, porque criamos um curso trazendo uma solução muito única a uma dor específica do nosso nicho, o que gera uma grande virada de chave e faz com que a consumidora se conecte conosco de uma forma gostosa e prática, porque há resultado imediato. Afinal, estamos resolvendo o problema com uma resolução aplicável”, explica.

Essa estratégia é para quem quer melhorar as vendas e “causar aquela sensação de ‘uau!’ na cliente, porque ela terá resolvido um desafio que estava tirando seu sono, o que traz muita conexão”.

6. Evite criar ‘combos’

O especialista em funil de vendas Pedro Lucca alerta para a criação dos chamados combos, quando uma oferta especial é desenhada para aquisição de pacotes com dois ou três produtos conjuntamente. O melhor cliente é aquele que já comprou alguma vez; logo, quando se cria um pacote com mais de um item, há grandes chances de que ele já tenha um ou mais itens que o compõe.

Isso faz com que ele não queira levar novamente a mesma coisa só para ter acesso à vantagem. “O cliente pensa: já paguei o preço cheio no produto A, não faz sentido adquiri-lo novamente só para levar junto o B e C. Faz mais sentido ter uma condição especial para cada item”, explica.

7. Crie ofertas verdadeiras

Outra dica de Pedro Lucca é não achar que a data serve apenas para conceder descontos. “Black Friday é sobre oferta; pode-se dar descontos, claro, mas o mais importante é ter algo impossível de ser ignorado”, afirma. O especialista refere-se ao tipo de oferta que o público sinta necessidade urgente de adquirir.

8. Mantenha o controle da estratégia

Giovana Garcia, especialista em criação de conteúdo estratégico, ressalta que é preciso pensar em toda a estratégia para a data, e não apenas comunicar as ofertas, especialmente para quem atua no ambiente digital.

“Você precisa ter controle sobre toda a estratégia, e não ficar dependente do algoritmo; precisamos transformar o seguidor em um lead, ele precisa ser levado a algum lugar no qual você consiga enviar mensagens estratégicas, ter uma conversa um a um, e várias outras coisas para ter controle sobre aquele lead e a venda em si que está sendo feita”, explica.

Por Mariana Paker