Governo libera R$ 1,97 bilhão para aliviar dívidas de produtores rurais do RS

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Governo libera R$ 1,97 bilhão para aliviar dívidas de produtores rurais do RS
ESTADO
25 de agosto de 2024 - Palácio do Planalto: medidas anunciadas pelo governo buscam mitigar impactos das enchentes no agronegócio do Rio Grande do Sul / Foto: EBC

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (22), a liberação de R$ 1,97 bilhão para a quitação de dívidas de produtores rurais no Rio Grande do Sul, impactados pelas chuvas intensas ocorridas entre abril e maio deste ano. A medida provisória integra o pacote de auxílio federal direcionado ao estado após o desastre climático.

O montante liberado pelo governo será destinado a cobrir os descontos oferecidos por instituições financeiras em empréstimos contratados antes das chuvas. No final de julho, outra medida provisória já havia autorizado bancos, cooperativas e outras entidades a aplicarem abatimentos nas parcelas de 2024 desses empréstimos, desde que firmados antes do desastre.

O novo crédito extraordinário garantirá a compensação desses descontos, aliviando a carga financeira dos produtores que perderam ao menos 30% de suas safras devido às chuvas. O prazo para solicitar os abatimentos e renegociações vai até 10 de setembro, conforme estabelecido por decreto do Ministério da Agricultura.

GOVERNADOR DO RS CRITICA MOROSIDADE DO GOVERNO FEDERAL

Na quarta-feira (21), o governador Eduardo Leite (PSDB) expressou insatisfação com o ritmo de implementação das medidas federais, após reunião em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leite ressaltou a necessidade de maior agilidade por parte do governo federal na execução dos auxílios anunciados, destacando que sua crítica visa ao aprimoramento das ações em prol da população atingida.

“Eu agradeço pelo apoio recebido, mas sigo cobrando mais celeridade e efetividade nas entregas. O estado enfrenta uma calamidade grave e precisa de todo o suporte possível”, afirmou o governador.

Recentemente, durante a visita de Lula ao Rio Grande do Sul para inaugurações, ambos os líderes trocaram críticas em eventos públicos, evidenciando divergências políticas.

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