A Câmara de Vereadores realizou uma reunião na tarde desta quinta-feira (10) para debater sobre os estragos e planos para diminuir os prejuízos da enchente que assola Cachoeira do Sul. Participaram do evento a prefeita Angela Schuh, o superintendente da Defesa Civil, Edson das Neves Júnior, os secretários de Inclusão Social, Carin Ache, do Interior, Alexandre Cassol, e de obras, Aline Machado. Se manifestaram durante a reunião os vereadores Luiz Paixão, Marcelinho da Empresa, Magaiver Dias, Dudu Moyses, Marcelo Figueiró, Antonio da Saúde, Felipe Faller, Daniela Santos, Telda Assis, Kader Saleh, Jeremias Madeira e Ronaldo Trojahn. João Batista Corim da Rosa, da Corsan Aegea Região Central, manifestou-se através de contato telefônico. Eduardo Döring, consultor de negócios da RGE – Vale do Rio Pardo, encaminhou manifestação em vídeo.
O superintendente da Defesa Civil destacou o tamanho do prejuízo causado pelas enchentes, que foi estimado em R$ 372 milhões. Edson afirmou que a Defesa Civil se prepara e tem um plano para quando ocorre esse tipo de desastre. “A Defesa Civil não é só quando chove, não é só de vez em quando. É no dia a dia da população”, disse.
O superintendente ainda afirmou que há um projeto, protocolado no governo federal, para deslocamento de mais de mil famílias que vivem em áreas de risco.
A prefeita Angela Schuh agradeceu a atuação da Defesa Civil e dos voluntários e destacou que a cidade não teve nenhuma vítima fatal. “Com isso, a gente pôde resgatar pessoas que estavam em cima de telhados, nas divisas do município, no interior, com bote, com avião, com carro. O pessoal estava com água até a cintura e resgatando vidas”, disse a prefeita.
O público presente fez diversas solicitações, como reestabelecimento da energia elétrica (em especial em regiões rurais), da estabilização do sinal de internet, da liberação das vias de acesso ao município, entre outras. Questionada sobre a possibilidade de antecipar as férias de julho nas escolas municipais, a prefeita disse que é uma possibilidade a ser estudada. Já sobre a implantação de aulas à distância, para não parar o ensino, Ângela citou os problemas com as frequentes quedas de sinal de internet e com a falta de uma plataforma para disponibilizar as aulas.
O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços, Rafael Quadros, afirmou que a entidade e a iniciativa privada querem ajudar na reconstrução da cidade, auxiliando a traçar um plano, com o apoio de técnicos, para consertar os estragos da enchente.
