A medição mais recente da Jacuhy Consultoria Ambiental, realizada às 7h45min deste sábado (4) indica que o Rio Jacuí dá sinais de estabilidade em Cachoeira do Sul. A água na Rua Moron chegou a 28,48 metros. Em quase 15 horas, o rio subiu apenas 4 centímetros.
A marca indica que a enchente histórica de 2024 chega a 1,95 metro acima da cheia de 1941, a maior até então. A água está tão alta que a Ponte do Fandango e a BR-153 estão submersas no município.
Na zona urbana, locais onde a águas nunca havia chegado, em bairros como Fátima, Barcelos, Bom Retiro, Alto do Amorim, Cristo Rei e Ferreira estão debaixo d’água, com alagamentos generalizados e comunidades inteiras submersas. A Secretaria Municipal de Inclusão Social segue organizando as frentes de trabalho nos abrigos, no ginásio Derlizão e na Escola Rio Jacuí, onde já são mais de 160 desabrigados.
Além disso, outras 110 famílias estão desalojadas, somando 441 pessoas. Voluntários não devem se dirigir diretamente aos abrigos, pois o acesso só é permitido para pessoas autorizadas e identificadas com crachá.
Os animais que foram resgatados das famílias que precisaram sair de suas casas estão em abrigo seguro mantido pela Prefeitura. Doações de ração podem ser feitas no Zoológico Municipal.
ALTA DO RIO JACUÍ CAUSA FALTA DE ENERGIA
No interior, comunidades inteiras encontram-se sem fornecimento de energia por necessidade de desligamento por questões de segurança em razão da enchente de 2024 do Rio Jacuí. No momento, segundo a Celetro e a RGE, devido à excepcionalidade da situação, não há previsão quanto à retomada do serviço (clique aqui e acesse as últimas informações da Celetro sobre o fornecimento de energia na região).
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