A prefeita Angela Schuh comandou uma reunião, na noite desta quarta-feira (1º), no seu gabinete, buscando apresentar a situação atual causada pelas chuvas em Cachoeira do Sul e ações do Executivo Municipal.
As informações foram detalhadas pelas equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
Confira:
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A Defesa Civil de Cachoeira do Sul, junto com a prefeita Angela Schuh, chamou na noite desta quarta-feira (1º) diversas autoridades do município como vereadores e dirigentes de entidades para dar informações sobre as consequências das fortes chuvas no município. O deputado estadual Cláudio Tatsch também participou do encontro.
A prefeita destacou que o município está vivendo um momento nunca registrado. “Vamos precisar da ajuda de todos neste momento. Precisamos todos pensar juntos”, frisou Angela. O superintendente da Defesa Civil, Edson das Neves Júnior enfatizou que neste momento é preciso se atuar com muita clareza sobre os acontecimentos, pois a desinformação e a disseminação de notícias erradas pode ser extremamente prejudicial.
Ele explica que neste momento as equipes estão atendendo prioritariamente casos que tenham risco iminente à vida. “Vamos trabalhar para evitar danos humanos. Todos nossos esforços são no sentido de salvaguardar vidas. Sabemos que os prejuízos econômicos são muito grandes, mas neste momento, a vida de cada um é mais importante”, justifica ele.
O que foi apresentado no encontro:
– Rio Jacuí sobe normalmente de 5 a 10 cm/h. Na tarde desta quarta-feira (1º), estava subindo 21 cm/h, o que totalmente fora da curva habitual, o que quebra qualquer planejamento.
– Ponte do Fandango totalmente interditada por determinação do Dnit. Motivo: água muito alta. Os técnicos do DNIT não tem como passar para avaliar o local. Ela será avaliada e se possível, será liberada quando a água baixar. É importante ressaltar que nenhuma ponte é estruturada para essa força de água lateral.
– Sem acesso pela Ponte do Fandango, comunidades como Porteira Sete, Barragem do Capané e Piquiri, ficam do outro lado da cidade. Atendimentos de urgência terão que ser feitos em Caçapava do Sul ou Pantano Grande. A Secretaria Municipal da Saúde já entrou em contato com estes municípios para regulação.
– A cidade pode receber suporte aéreo quando acionado, mas é preciso ter janela para voo das aeronaves do Governo do Estado, o que neste momento, não existe.
– Chegada de insumos para o HCB é um assunto que deve ser tratado nesta quinta-feira, mas estima-se que sejam suficientes para 4 a 5 dias. Já foi definida a suspensão de cirurgias eletivas para economizar insumos para garantir atendimento às urgências.
– A comunidade deve esperar orientações para doações. Desde esta quarta-feira a SMIS está recebendo doação de alimentos para lanche dos abrigados, roupa de cama, toalhas e roupas íntimas (novas). Outros itens, se necessário, serão informados.
– Atendimentos dos pacientes crônicos e emergências é uma das preocupações no momento para a 8ª CRS. Somente para hemodiálise são cerca de 40 pacientes que vem para o HCB diariamente de Encruzilhada do Sul e Caçapava e que estão sem possibilidade de chegar a partir desta quinta-feira (2).
– Equipes da Secretaria da Saúde estão de plantão atendendo no Ginásio Derlizão. Atendimento nas unidades de saúde serão avaliados no início da manhã desta quinta-feira.
– Das unidades do interior, apenas a da Ferreira que tem acesso e terá atendimento. As equipes volantes estarão no Ginásio Derlizão.
– Abastecimento de água: Exército está auxiliando a Corsan para manter o abastecimento normalizado.
– A população é orientada a comprar apenas o essencial nos supermercados, evitando desabastecimento.
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