A Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulher, a Patrulha Maria da Penha, do 35º Batalhão de Brigada Militar, e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) reuniram-se com o objetivo de aprimorar o fluxograma entre os órgãos institucionais, fortalecendo a comunicação à população sobre os serviços disponíveis para a prevenção, acolhimento e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.
A Patrulha Maria da Penha em Cachoeira do Sul foi estabelecida em 15 de abril de 2020. Desde então, registrou-se o atendimento a 1.212 vítimas de violência, com mais de 5.407 procedimentos realizados, incluindo visitas, doações de alimentos, palestras e operações. Atualmente, 221 mulheres estão sob acompanhamento. É relevante destacar que, desde sua criação, não houve registro de feminicídio em Cachoeira do Sul. A equipe é composta pelos soldados Jobim e Ottaran.
Durante a ocasião, a assistente social e coordenadora do CREAS, Daniela Sobrosa, compartilhou o funcionamento do Centro, onde as mulheres vítimas de violência doméstica recebem acolhimento e suporte especializado de profissionais capacitados, como assistentes sociais e psicólogos, que oferecem apoio emocional e orientações sobre direitos, opções de assistência e assessoria jurídica, que no caso fornece orientações sobre medidas protetivas, direitos das mulheres em situação de violência e procedimentos legais, como registros de ocorrência e acompanhamento em processos judiciais.
Daniela ressaltou que um dos objetivos da reunião é divulgar que as vítimas têm acesso a profissionais capacitados para atendimento em situações de violência doméstica: “Nós precisamos encorajar essas mulheres a buscar auxílio e acompanhamento; não é necessário que tenham uma medida protetiva da Lei Maria da Penha para receberem acolhimento de nossas profissionais”.
Já Elisandra Martins, coordenadora de políticas públicas para a mulher, comentou sobre a importância do atendimento jurídico às vítimas: “É comum que as vítimas de violência doméstica tenham dúvidas sobre seus direitos, como divisão de patrimônio, guarda dos filhos, pensão, e também sobre os procedimentos e locais para garantir sua proteção e afastamento do agressor do lar. Essas dúvidas frequentes muitas vezes levam a vítima a desistir de denunciar por desconhecer seus direitos”.
Durante a reunião, também foram discutidas as demandas da Patrulha Maria da Penha e outras questões alinhadas com o grupo, abrangendo as iniciativas relacionadas ao Mês da Mulher e à Operação Nacional Átria, conduzida pela Brigada Militar.
- Telefone da Patrulha Maria da Penha: (51) 9 8637 0656
- Telefone do CREAS: (51) 9 9538 3338 / Rua Juvêncio Soares, 1619
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