Plantio da soja atinge 3% da área prevista no RS

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Plantio da soja atinge 3% da área prevista no RS
RURAL
4 de novembro de 2023 - Plantio de soja no RS / Crédito: Leandro Filipin Vezzosi

Houve um ligeiro incremento na semeadura da soja no Rio Grande do Sul, alcançando 3% da área projetada para a Safra 2023/2024, que é de 6.745.112 hectares.

As condições ambientais foram mais propícias à operação no Sul e no Leste do Estado. Já no Norte e Oeste, a ocorrência de precipitações manteve os níveis de umidade acima do ideal para a execução da semeadura.

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), o avanço do plantio em todas regiões ocorreu principalmente nas propriedades que planejam áreas de cultivo mais extensas, demandando mais tempo para sua conclusão.

Nas áreas menores, houve prudência, já que as chuvas volumosas previstas podem prejudicar a germinação das sementes, comprometendo o estabelecimento inicial das lavouras.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o plantio progrediu lentamente na Região da Campanha, devido à falta de umidade, enquanto que na Fronteira Oeste, o excesso de chuvas tem limitado a operação. Em Maçambará, o excesso de umidade prejudicou o plantio, que atinge apenas 6% da área prevista. Já em Manoel Viana, o plantio cobre em torno de 10% da área, mas chuvas intensas afetaram algumas lavouras, reduzindo seu potencial produtivo desde a emergência. No entanto, lavouras com boa cobertura de palha e plantio em nível apresentam adequada população de plantas.

Na região de Frederico Westphalen, devido ao excesso de chuvas, que tem impedido a entrada de máquinas nas lavouras, o plantio da soja se intensificará durante a primeira quinzena de novembro. Na de Ijuí, houve um pequeno avanço na semeadura, totalizando 3% da área semeada.

Os produtores deram prioridade ao preparo das áreas de plantio, aguardando condições ideais de umidade no solo. Embora a semeadura não esteja atrasada em comparação à safra 2022/2023, há uma defasagem de mais de 15% da área em relação aos anos anteriores. As precipitações intensas têm causado escorrimento superficial da água e o carreamento de solo e de nutrientes.