De acordo com uma pesquisa publicada pela Folha de São Paulo em 2023, cerca de 70% dos brasileiros afirmam se divertir com jogos eletrônicos, seja em consoles, computadores, tablets ou smartphones.
Uma história bastante conhecida para os gamers mais “hardcore” é a de que a protagonista da franquia Metroid, a famosa heroína Samus Aran, tem raízes brasileiras. Para quem joga casualmente, a sentença pode parecer mentira, mas um nome faz tudo se encaixar: Edison Arantes do Nascimento.
Sim, o sobrenome de Samus, “Aran” foi diretamente retirado do sobrenome do eterno rei Pelé, fato confirmado por Hiroji Kiyotake, um dos designers do jogo original. Embora essa curiosidade seja interessante, não precisamos viajar ao Japão para traçar a história dos jogos de videogames brazucas.
Embora consoles e títulos fossem importados antes, o primeiro jogo de videogame genuinamente brasileiro foi “Amazônia”, lançado em 1983 para os computadores da época. Com a popularização do acesso à internet, o céu se tornou o limite para os designers e desenvolvedores com raízes no Brasil.
O acesso à internet no Brasil
A internet já é uma potência há décadas, mas o acesso a ela só se tornou uma realidade entre a maior parte da população brasileira em tempos recentes. Dentre os fatores contribuintes, podemos citar o barateamento de dispositivos móveis, como os smartphones, que possibilitam jogar pela internet.
Antes disso, o principal contato de crianças, adolescentes e adultos com os jogos eletrônicos se dava a partir das lan houses e dos consoles “desbloqueados” (os quais permitiam jogar games pirateados). Nestes espaços, víamos em sua maioria jogos com foco offline dos mais diversos gêneros e estilos.
Durante todo este tempo, jogos produzidos no Brasil expandiram em escopo e alcance. No âmbito online, portais de marcas como a Turma da Mônica traziam jogos em Flash (um formato descontinuado apenas muito recentemente), os quais funcionavam mesmo em uma conexão discada.
Os cassinos online
Em tempos mais recentes, o maior destaque do mundo dos jogos online no Brasil são as casas de apostas esportivas e os cassinos online. Ambos seguem os mesmos princípios daqueles que vieram antes, oferecendo entretenimento massivo associado a algo que já faz parte do gosto dos brasileiros.
Naturalmente, esse acesso só é barateado para quem conhece maneiras de obter cassino bônus e utiliza métodos de pagamento diversos, como os boletos e o Pix. Nesse sentido, plataformas especializadas servem ao papel de agregar os principais sites, com informações valiosas e notas para cada um.
É possível você ver quais as casas de apostas oferecem melhor bônus, bem como quais os valores máximos e formas de conseguir. Vale lembrar que alguns deles vêm em forma de cupons, outros são em crédito na conta e outros podem ser apenas alguns códigos, então fique sempre atento a isso.
No caso das apostas esportivas, existe uma relação direta com os esportes, especialmente o futebol. Já com os cassinos, isso surge do interesse de experienciar a atividade de maneira completamente legal e segura, com a possibilidade de comparar diferentes sites e escolher o que mais o interessar.
Qual é o futuro dos jogos no Brasil?
Para os próximos anos, o esperado é que a ascensão das casas de apostas e cassinos online se mantenha, levando em conta que estamos próximos da regulamentação desses sites. Quando isso ocorrer, as plataformas poderão ser registradas no próprio país, tornando-as ainda mais acessíveis.
A localização dos jogos estrangeiros em outras línguas também já é uma realidade em boa parte das grandes franquias de videogame (com celebridades até mesmo fazendo participações na dublagem) e o esperado é que isso continue se expandindo, derrubando a barreira linguística que ainda atrapalha.
Por fim, existe também o fato de que nunca antes desenvolvedores brasileiros criaram tanto, com títulos como Irmão Grande e Brasileiro 2, Dandara e Dodgeball Academia conquistando não somente jogadores daqui, mas também plataformas internacionais, onde têm sucesso com a nossa bandeira.
Embora alguns elementos como as inteligências artificiais e a realidade aumentada sejam vistos como o futuro dos jogos no Brasil, é impossível cravar o que vem pela frente. Apesar disso, uma coisa é certa: independentemente da forma que tomem, jogos eletrônicos continuarão divertindo gerações.