Reforma é esperada desde o ano passado. Foto: Divulgação.
Um grupo de pais de alunos da Escola de Educação Infantil Júlia Tavares, localizada no Bairro Funcap, zona norte da cidade, manifestam indignação com uma obra no saguão do educandário esperada dede o ano passado. Pelas redes sociais, o protesto se estende ainda mais que no início das aulas da rede municipal, nesta quinta-feira (16), as portas das salas que dão acesso ao saguão, não abrem mais.
“Porque choveu ontem e aí emperraram as portas”, salientou uma mãe pelas redes sociais. Ela também observou que este fato acontece no verão e não sabe o que pode ocorrer durante o inverno. “É um descaso”, declarou.
Algumas famílias pediram ajuda ao presidente da Câmara de Vereadores, Magaiver Dias, que nesta quarta-feira (15) esteve na Secretaria Municipal de Educação para tratar do assunto. “Fui informado que foi solicitado junto ao fiscal da obra, a autorização do MEC para que seja realizada uma modificação na estrutura da EMEI, já que ela atende uma especificação do programa Pró-infância”, disse Magaiver.
Conforme o parlamentar, a solicitação foi encaminhada ao MEC juntamente com a manifestação de um engenheiro, onde consta a justificativa para a necessidade de alterar a estrutura da escola.
PARA LEMBRAR
Desde que foi interditado o saguão de acesso à EMEI Júlia Tavares, em 03 de dezembro de 2021, os pais dos 98 alunos da escola, estão aguardando a obra de recuperação do telhado da instituição. Em dezembro, a empresa vencedora da licitação iniciou os trabalhos com a remoção da estrutura com problemas e a retirada das telhas do saguão.
No entanto, neste meio tempo, surgiu um impasse. Após a entrega do material, que seria utilizado na obra, a fiscalização da Secretaria Municipal de Educação verificou que o material não condizia com as exigências da licitação e, por este motivo, ocorreu a paralisação dos trabalhos por parte da empresa responsável.
Preocupados com o início do ano letivo, os pais dos alunos estão insatisfeitos com a demora para a notificação da empresa, a fim de que sejam retomados os trabalhos.
Quando aconteceu a queda de parte da estrutura da cobertura do saguão, a Defesa Civil Municipal estava decidida a interditar a escola. Neste caso, as crianças teriam que ser transferida para outras instituições. Depois de uma reunião, foi decidido que somente a área do saguão ficaria interditada.