Crédito: OC/Reprodução
Nas últimas semanas, aumentou a quantidade de relatos de cachoeirenses que recebem mensagens via WhatsApp sobre uma proposta de emprego no Mercado Livre. No contato – que também chega a ser feito via SMS, o remetente diz ser “gerente de projetos” ou “gestor”. O destinatário – alvo do golpe – teria sido selecionado para uma vaga de emprego de meio período ganhando até um salário mínimo por dia. Além disso, poderia trabalhar de casa.
No fim do texto da mensagem, a vítima é orientada a clicar em um link. No entanto, caso o pedido seja atendido, acaba sendo aberto um esquema de phishing – uma pescaria de informações particulares da vítima, incluindo senhas e números de cartões de créditos, com o objetivo de roubar dados pessoais e até dinheiro via Pix.
O Mercado Livre já manifestou posição a respeito do golpe da qual também é vítima. Entre os indícios já levantados pela empresa, o golpe parece ser operado por golpistas na Índia. Uma das pistas consideradas está nos erros de português devido a traduções automáticas.
Como se proteger?
A melhor forma de se proteger do golpe é simples: ignorar, apagar e bloquear o remetente.
Em parte dos ataques, o link direciona para uma conversa com um suposto recrutador do Mercado Livre. Nesse caso, é comum que o golpista uma quantia para pagar taxa de inscrição. O valor gira em torno de R$ 20, com a promessa que será devolvido posteriormente. A cifra chega a ser devolvida. É uma forma de ganhar a confiança da vítima para a sequência do golpe.
Especialista
O delegado de Polícia, Emerson Wendt, é especialista reconhecido no tema de ataques cibernéticos. Pioneiro no combate ao tipo de crime no Estado, Wendt sugere atenção para evitar ser a próxima vítima do esquema. “Não visite sites sugeridos em Spam que você recebe. Você pode ser levado a sites falsos, com objetivo de coletar seus dados financeiros ou instalar programas maliciosos”, indica.
“Cuidado. Você pode estar caindo em uma pescaria virtual do criminoso. Ignorar a mensagem é o melhor caminho” – delegado especialista no combate ao cibercrime, Emerson Wendt