Comunidade cobra urgência na obra de uma ponte. Fotos: Divulgação.
Moradores residentes na Rua General Osório entre os bairros Barcelos e Augusta, na zona leste de Cachoeira do Sul, precisam de equilíbrio e coragem para saírem de casa e chegarem a mercados das proximidades.
Antes utilizavam uma pinguela de madeira sobre o Arroio Amorim, agora se arriscam em uma estrutura metálica que encobre a rede de esgoto da Corsan, instalada no local há muito tempo e que ficava embaixo da passarela, retirada pela Prefeitura para no local ser construída uma ponte.
Diante de constantes pedidos para a construção de uma ponte de madeira sobre Arroio Amorim, a atual administração resolveu agir. A passarela foi retirada e no leito do Amorim foram colocadas estacadas, que servirão de base para a ponte. Só que, conforme as famílias, são mais de 40 dias que nada é feito no local.
A dona de casa Isaura Gomes disse que muitas pessoas antes passavam pelo leito do arroio, porque já tinham medo da pinguela. Com a obra da ponte, a situação piorou. “Hoje o pessoal se arrisca sobre a tubulação da Corsan e alguns até já se machucaram”, destacou a dona de casa.
ATENÇÃO
A construção de uma ponte de madeira na Rua General Osório, sobre o Arroio Amorim, é uma promessa antiga. Em governos anteriores até madeira foi colocada no local para o início da obra, no entanto, o tempo passou e nada foi feito. Segundo os moradores, são cerca de dez anos de espera.
AGORA
O atual governo resolveu agir. Coube a Secretaria de Obras atender à reivindicação da comunidade e, para tanto, a obra foi iniciada, mas não teve continuidade. O diretor das Obras, Duty Beck, disse que a ponte será construída pela equipe da Secretaria do Interior, que nesta semana estava envolvida na construção da ponte da Tafona na divisa de Cachoeira do Sul com Encruzilhada. Ele prometeu que o trabalho será retomado nos próximos dias, no entanto, não estimou o tempo necessário para a conclusão da obra.