Na última semana, o Governo do Rio Grande o Sul divulgou que o Estado permanece na liderança do ranking de identificação de pessoas desaparecidas, identificadas por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos. No sistema da Polícia Civil, 11 desaparecidos em Cachoeira do Sul estão em destaque. Confira os dados disponibilizados pela plataforma:
- JEFERSON LUÍS DA ROSA – Nascimento: 16/09/1992 – Desaparecimento: 28/01/2023
- EMILY VITÓRIA LOPES VIEIRA XAVIER – Nascimento: 31/03/2009 – Desaparecimento: 30/12/2022
- MARIANA SEVERO E SILVA – Nascimento: 13/07/2009 – Desaparecimento: 09/12/2022
- MARIA IASMIN ILHA DE FREITAS – Nascimento: 02/07/2008 – Desaparecimento: 20/08/2022
- LEANDRO BARBOSA DE PAULA – Nascimento: 30/01/1982 – Desaparecimento: 21/12/2020
- IRACEMA COIMBRA DA SILVA – Nascimento: 27/01/1943 – Desaparecimento: 20/02/2020
- VANESSA RODRIGUES DA ROSA – Nascimento: 05/06/2005 – Desaparecimento: 16/12/2019
- GABRIEL DE OLIVEIRA BORBA – Nascimento: 22/06/2002 – Desaparecimento: 17/10/2019
- ALDOCIR QUADROS JORAS – Nascimento: 28/03/1951 – Desaparecimento: 01/10/2019
- MIRIA VANUSA DE SOUZA OLIVEIRA – Nascimento: 29/03/1988 – Desaparecimento: 24/08/2019
- MARGARIDA ROSELAINE MARQUES PONEY – Nascimento: 17/08/1980 – Desaparecimento: 21/04/2018
Informações que possam ajudar na elucidação dos casos devem ser remetidas via o sistema compartilhado da Polícia Civil CLICANDO AQUI, bastando digitar o nome do desaparecido e clicar em “AUXILIE”.
Saiba mais
As identificações se dão pelo cruzamento das amostras de vítimas sem identificação e as de familiares em busca de seus entes desaparecidos. Os perfis genéticos são comparados em busca de vínculos. Dos já encontrados, 73 dizem respeito ao vínculo entre familiares e vítima. Há também cinco casos de pessoas privadas de liberdade que tiveram o material cadastrado quando estavam na prisão e posteriormente foram encontradas mortas, cuja identificação papiloscópica (pelas digitais) ou pela arcada dentária não foi possível. Em relação aos perfis de restos mortais não identificados, o instituto é o quinto com mais dados inseridos no banco, chegando a 589.
Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com 14.791 perfis genéticos cadastrados, o quarto maior número nacional geral e o quinto maior considerando a quantidade de habitantes de cada estado.
Como acessar o serviço
Familiares de primeiro grau (mãe, pai, filhos e irmãos) de pessoas desaparecidas podem manifestar interesse, em uma delegacia de Polícia, em ceder material biológico para o Banco de Perfis Genéticos de Pessoas Desaparecidas do IGP. Para isso, devem solicitar à autoridade policial o ofício de encaminhamento de coleta de material biológico, que deverá conter a solicitação da análise genética, o vínculo de parentesco com o desaparecido e o número do boletim de ocorrência de desaparecimento.
Com esse documento, o maior número possível de parentes de primeiro grau da vítima deve comparecer ao Posto Médico-Legal mais próximo ou, em Porto Alegre, à Divisão de Genética Forense para coleta do material (confira aqui os locais). Também podem ser levados objetos pessoais de uso exclusivo da pessoa desaparecida (como escova de dentes, aparelho de barbear, boné, roupa íntima, brinco, óculos, batom) para complementar a análise.