Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) protocolou nesta quinta-feira o primeiro pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na justificativa, destaque para o petista ter cometido crime de responsabilidade ao associar a um golpe de Estado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff durante sua viagem à Argentina, na qual se encontrou com o presidente Alberto Fernández. Dilma perdeu o mandato em 2016.
Para o deputado, ao afirmar publicamente, em fala oficial, diante de autoridades estrangeiras, inclusive, como presidente do Brasil, que o impeachment de Dilma foi um “golpe de Estado”, o atual presidente “ataca, de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade, a democracia brasileira”. “Trata-se de um discurso absolutamente mentiroso, falso em toda a sua extensão, que não pode ser aceito por este Parlamento”, disparou.
Já na visita a Montevidéu, no Uruguai, Lula participou de um encontro com o presidente Luís Alberto Lacalle Pou e afirmou que o ex-presidente Michel Temer – vice na chapa com Dilma – foi um dos responsáveis por “destruir” o legado social deixado pela gestão petista e chamou o emedebista de “golpista”.
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“Ministério da Verdade”
O deputado Kim Kataguiri (União Brasil) acionou a recém-criada Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia com uma representação contra Lula por disseminar fake news ao afirmar que o impeachment de Dilma teria sido “golpe”.
A ação de Kataguiri desta quinta-feira que consta na portaria de criação que o órgão serve para “representar a União, judicial e extrajudicialmente, em demandas e procedimentos para resposta e enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”.
