Crédito: Reprodução
O ex-vereador e advogado Igor Noronha compartilhou imagens que recebeu de uma de suas clientes nas suas redes sociais. A cena mostra os restos de um cavalo. A mulher que enviou o material para Noronha é moradora do entorno do Centro Municipal de Proteção Animal, na Três Vendas.
“Recebi imagens de uma cliente do abandono à putrefação de um cavalo após sua morte. Não foi este o fim que eu pretendia para os cavalos daqui ao incluí-los no sistema de proteção animal da cidade em 2019 quando estive na Câmara de Vereadores” – ex-vereador e advogado Igor Noronha
O coordenador do Cempra, Renier Paschoal, divulgou um esclarecimento “sobre publicação em uma rede social” a respeito da “morte de um equino no Cempra”.
Segundo Paschoal, o animal havia sido retirado de um “proprietário”, justamente por ser vítima de maus-tratos, e estava alojado nas instalações do Cempra, onde recebia abrigo, alimentação, água e tratamento veterinário “que lhe proporcionava uma qualidade de vida que não tinha anteriormente”.
Ainda de acordo com o coordenador do Centro de Proteção Animal de Cachoeira do Sul, o cavalo – com idade estimada de aproximadamente 30 anos – “veio a falecer de causas naturais”.
“A foto publicada do citado cavalo retrata seu estado de putrefação, decorrente do tempo de sua morte, num processo natural de decomposição. Devido ao local onde estava o corpo estar alagado e com pouca sustentação para que o equipamento pudesse operar com um mínimo de segurança, sua remoção ainda não foi efetivada. Assim que for possível, será feita a retirada do local de seus restos mortais, e dada uma destinação digna aos mesmos” – coordenador do Cempra, Renier Paschoal
Paschoal ressaltou também que “todos os animais que estão alojados nas instalações do Cempra (cães, gatos e cavalos) permanecem no local, recebendo um tratamento digno por parte dos servidores, até que se consiga um novo lar para habitar ou, nessa impossibilidade, ficam lá hospedados até seus derradeiros dias”.
Maus-tratos contra animais têm previsão de pena de três meses a um ano de reclusão, além de multa.