Crédito: OC/Reprodução
A Prefeitura de Agudo divulgou uma nota de repúdio a respeito da “violência moral cometida contra a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Turismo, Djulia Regina Ziemann, e à violência moral e física contra o secretário municipal da Fazenda, Douglas Roggia dos Santos”. As cenas foram registradas em um vídeo gravado na sessão da Câmara de Vereadores, na noite de segunda-feira. A gravação passou a circular nas redes sociais e em aplicativos de mensagens.
Conforme a nota, os “atos de violência” foram “executados por um indivíduo em companhia de um vereador”. “Demonstram a intolerância política e expressam total desrespeito pelas mulheres e jovens que seguidamente são usadas para justificar uma cultura machista e intolerante”, completa.
A mensagem divulgada ainda ressalta que “antes de servidores públicos e gestores municipais, o secretário Douglas e a secretária Djulia são cidadãos. Infringir a liberdade e integridade física com desrespeito e agressão não condizem com o respeito aos direitos fundamentais, com o Estado Democrático de Direito e às prerrogativas funcionais do servidor Público garantidas por Lei”, acrescenta a nota da Prefeitura.
“Assim, não calaremos nem seremos coniventes com atitudes que tenham a pretensão de difamar e tentar pautar os projetos importantes para Agudo por meio de gritos e violência física, e não no campo das ideias e do debate sadio. Informamos ainda que serão adotadas medidas cabíveis em função do ato na forma da lei. A Administração Municipal reafirma seu compromisso e expressa solidariedade a todos que repudiam e rechaçam todo e qualquer tipo de violência ou ofensa” – nota da Prefeitura de Agudo
O homem que aparece nas imagens desferindo o tapa seria um morador. A secretária municipal Djulia alegou que também teria sido ofendida. A Brigada Militar foi chamada ao local e um termo circunstanciado foi assinado entre as partes.
A sessão tratou de um projeto de lei que prevê a contratação de um professor de dança e outro professor de música para a cidade. A proposta não chegou a ser votada.
