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A diarista Edila Aparecida Bitencourt da Rosa, 52 anos, caiu quando estava indo trabalhar por volta das 8h30 desta quinta-feira, em uma das diversas crateras na Rua Emiliano Antônio Costa no Bairro Marina, ficando impossibilitada de trabalhar em virtude dos ferimentos ocasionados. Edila foi medicada para evitar o risco de trombose em sua perna esquerda, já que ela aguarda há dois anos por uma cirurgia traumatológica no joelho.
A filha de Edila, Carol, relatou que procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para verificar a solicitação de uma ressonância magnética realizada pelo médico, para o joelho da mãe, porém foi informada que a solicitação havia vencido, e ela deveria conseguir uma nova prescrição médica.
A diarista se encontra em casa, recuperando-se dos hematomas sofridos com a queda. Sem poder trabalhar, a preocupação sobre o seu sustento e custeio do tratamento aflige a família. “Ela precisa trabalhar já com toda a dificuldade que enfrenta, agora vai necessitar ficar um tempo parada para se recuperar”, informou Carol.
Confira:
Mais crateras que a lua
Os moradores da Rua Emiliano Antônio Costa no Bairro Marina, apelidaram o local como a rua que possui “mais crateras do que a lua”, e o que aconteceu com a diarista Edila, não foi o primeiro acidente que aconteceu com moradores. Segundo um morador que preferiu não se identificar, ele já caiu no local andando de bicicleta, quando retornava do trabalho para casa.
Pedidos não atendidos
Conforme o morador, diversos pedidos foram feitos junto a Secretaria Municipal de Obras (SMO), porém nenhum foi atendido. “Estamos cansados de ir até a Prefeitura implorar pela recuperação aqui da nossa rua, parece que estamos pedindo um favor. Enquanto isso, o pagamento do IPTU está em dia. Fui lá tentar relatar a minha preocupação para o prefeito e não o encontrei ele na Prefeitura, nos sentimos abandonados”, informou preocupado o morador.
