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Pradozem prepara reforma da Cesa e prioriza navegação pelo Rio Jacuí

 

Pradozem está otimista com a utilização do complexo da Cesa em Cachoeira do Sul. Foto: Renato Thomsen 

 

A empresa Pradozem Comércio, Serviço e Transportes, de Passo Fundo, que adquiriu o complexo da Cesa de Cachoeira do Sul, num investimento de R$ 5,2 milhões, planeja utilizar a hidrovia do Rio Jacuí. A revelação é do diretor, Gilberto Luís Dalla Rosa, que se encontra na cidade, envolvido nas tratativas de iniciar o projeto de reforma da Cesa, para que a partir de março do ano que vem a produção de soja, arroz e cevada de várias regiões sejam direcionados para a unidade, que tem capacidade para 60 mil toneladas.

A ideia de utilizar a hidrovia tem como foco baixar custo, proporcionar agilidade no transporte e evitar também a circulação constantes de caminhões em áreas centrais da cidade. Gilberto disse que já conversou com a Prefeitura sobre a entrada e saída de caminhões. “Não queremos causar transtornos à cidade, por isto, estudamos alternativas e uma delas é o Rio Jacuí.

A Pradozem tem cinco unidades no RS: Passo Fundo (sede), Lagoa Vermelha, Cruz Alta, Bagé e Rio Grande. A empresa tem parceria com a Ambev para o transporte da cevada no RS, que tende aumentar de área a partir de 2020. Em Cachoeira do Sul, existe a informação de que serão investidos cerca de R$ 10 milhões no complexo da Cesa, que necessita de muitos reparos e gerar até 60 empregos.

Gilberto disse que a cidade está na expectativa, mas a Pradozem também e, por isto, pretende a partir de outubro iniciar o projeto de instalação em Cachoeira do Sul da empresa. “Vamos instalar equipamentos modernos que vão agilizar o descarregamento da produção para armazenagem, porque estaremos voltados também para a soja que em Cachoeira tem uma das maiores áreas de plantio do Estado”, salientou.

A LOGÍSTICA

A Pradozem já recebeu da Prefeitura uma sugestão de trajeto para a entrada e saída de caminhões do complexo. O estudo sugere que os caminhões venham pela Volta da Charqueada, passem pela Conde de Porto Alegre, até ingressar na Rua Moron. Na saída, eles devem seguir pela Moron até ingressar na Félix da Cunha, Marcelino de Carvalho (ao lado da Fenarroz) e novamente entrar na Conde de Porto Alegre. Este trajeto necessita que aconteçam alterações no sentido do trânsito na região.

Para que isto aconteça, a Prefeitura promete para outubro o início das obras de recuperação da ponte sobre o Arroio Amorim, na Rua Conde de Porto Alegre. A ideia é reforçar a travessia para aumentar a capacidade que hoje está em 10 toneladas. Também existe outra promessa: a de asfaltar um trecho da Avenida Orlando da Cunha Carlos para facilitar a passagem de caminhões.

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