30 de julho na História: Fusca, Henry Ford e mais

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30 de julho na História: Fusca, Henry Ford e mais
DATAS&FATOS
30 de julho de 2024 - Fusca / 30 de julho na História / Crédito: Volkswagen

DATAS&FATOS – 30 de julho na História

Acontecimentos

2003 — Produzido no México, o último exemplar do Volkswagen Fusca

  • O Fusca é um dos carros mais icônicos e populares da história automobilística. Lançado pela Volkswagen na década de 1930, o modelo se destacou por seu design simples, durabilidade e economia, tornando-se um símbolo de acessibilidade e praticidade. Seu motor traseiro e refrigeração a ar foram inovadores para a época, e seu charme atemporal conquistou gerações de motoristas ao redor do mundo. Mesmo décadas após o fim de sua produção, o Fusca continua sendo um clássico querido por colecionadores e entusiastas de automóveis.

 

Nascimentos

1863 — Henry Ford, fabricante de automóveis norte-americano (m. 1947)

  • Henry Ford foi um pioneiro da indústria automobilística e é amplamente reconhecido como o fundador da Ford Motor Company. Nascido em 1863, ele revolucionou a fabricação de automóveis ao introduzir a linha de montagem em massa, um método que permitiu a produção em grande escala de veículos acessíveis ao público. Sua visão de tornar os carros acessíveis para o trabalhador comum transformou o transporte e a economia americana. Além de seu impacto na indústria automobilística, Ford foi um defensor da jornada de trabalho de oito horas e do salário justo, mudanças que influenciaram significativamente as condições de trabalho na época. Seu modelo mais famoso, o Ford Model T, é considerado um marco na história automotiva e simboliza a democratização do transporte.
Henry Ford / 30 de julho na História / Crédito: Ford

Henry Ford / 30 de julho na História / Crédito: Ford

 

1906 — Mario Quintana, poeta (m. 1994)

  • Mario Quintana foi um dos mais importantes poetas brasileiros do século XX, conhecido por sua escrita lírica e acessível, que capturava a simplicidade e a beleza das pequenas coisas do cotidiano. Nascido em Alegrete, Rio Grande do Sul, em 1906, Quintana passou a maior parte de sua vida em Porto Alegre, onde trabalhou como jornalista, tradutor e escritor. Sua poesia é marcada por uma linguagem clara e direta, muitas vezes permeada por um humor sutil e uma profunda melancolia. Ele explorou temas como a passagem do tempo, a infância, o amor e a morte, sempre com uma sensibilidade que tocava o coração dos leitores. Obras como “A Rua dos Cataventos” e “Esconderijos do Tempo” são exemplos de sua habilidade em transformar observações cotidianas em reflexões poéticas universais. Mesmo após sua morte em 1994, Mario Quintana continua sendo celebrado por sua contribuição única à literatura brasileira.

 

O Mapa

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo…

(Nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei…)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso…

 

 

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
Tem de ser bem devagarinho, amada,
Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…

 

Falecimentos

2007 — Michelangelo Antonioni, cineasta italiano (n. 1912)

  • Michelangelo Antonioni foi um renomado diretor de cinema e roteirista italiano, amplamente aclamado por sua abordagem inovadora e introspectiva ao cinema. Nascido em 1912, Antonioni é conhecido por explorar a alienação e o vazio existencial em suas obras, frequentemente utilizando a estética visual e a paisagem para refletir as emoções e conflitos internos de seus personagens. Filmes como “A Aventura” (1960), “A Noite” (1961) e “O Eclipse” (1962) são exemplos de seu estilo contemplativo, caracterizado por narrativas minimalistas e uma ênfase no subtexto emocional. Antonioni também foi pioneiro na utilização de longos planos-sequência e na manipulação do tempo cinematográfico para criar uma sensação de realismo e introspecção. Seu trabalho influenciou gerações de cineastas e permanece relevante por sua capacidade de capturar as complexidades da condição humana.

 

Feriados

  • Dia Internacional da Amizade
  • Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas
  • Dia do Administrador de Sistemas

Fonte: Wikipédia