17 de julho na História: Tetra na Copa 94, Carlos Alberto, Fangio e mais

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17 de julho na História: Tetra na Copa 94, Carlos Alberto, Fangio e mais
DATAS&FATOS
17 de julho de 2024 - Roberto Baggio / Copa 1994 / Crédito: Reprodução

DATAS&FATOS – 17 de julho

Acontecimentos

1994 — A Seleção Brasileira conquista a Copa do Mundo

A Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos, foi um marco histórico para o futebol brasileiro. Após 24 anos sem conquistar um título mundial, a Seleção Brasileira ergueu a taça pela quarta vez, solidificando seu status como uma das maiores potências do futebol mundial. A trajetória até o tetracampeonato foi repleta de desafios, momentos emocionantes e exibições de talento que entraram para a história do esporte.

Sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira, o Brasil iniciou sua campanha com uma fase de grupos sólida. A Seleção estava no Grupo B, junto com Camarões, Suécia e Rússia. A estreia foi contra a Rússia, onde o Brasil venceu por 2 a 0, com gols de Romário e Raí. Na sequência, a equipe enfrentou Camarões, conquistando mais uma vitória por 3 a 0, com gols de Romário, Márcio Santos e Bebeto. O último jogo da fase de grupos foi um empate em 1 a 1 contra a Suécia, com Romário novamente deixando sua marca.

Nas oitavas de final, o Brasil enfrentou os Estados Unidos, país anfitrião. Em um jogo truncado, Bebeto marcou o gol solitário que garantiu a vitória por 1 a 0 e a classificação para as quartas de final, onde a Seleção Brasileira enfrentou os Países Baixos. Este foi um dos jogos mais emocionantes do torneio, com o Brasil vencendo por 3 a 2, com gols de Romário, Bebeto e Branco.

Na semifinal, um reencontro com a Suécia. Desta vez, Romário marcou o gol da vitória por 1 a 0, levando o Brasil para a final contra a Itália, em um confronto repleto de expectativas.

A final da Copa do Mundo de 1994 foi realizada no Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, no dia 17 de julho. O jogo foi marcado por um equilíbrio tenso entre as duas equipes, terminando em 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação, levando a decisão para os pênaltis.

Nos pênaltis, o Brasil saiu vitorioso com um placar de 3 a 2. Os jogadores que converteram as penalidades foram Márcio Santos, Romário e Dunga. O momento decisivo veio quando Roberto Baggio, um dos maiores craques da Itália, chutou por cima do gol, selando a conquista brasileira.

A campanha vitoriosa do Brasil em 1994 foi marcada por diversas atuações memoráveis. Romário, com seus gols decisivos, foi eleito o melhor jogador do torneio, recebendo a Bola de Ouro. Bebeto, parceiro de ataque de Romário, também teve um papel fundamental, formando uma das duplas de ataque mais icônicas da história das Copas.

O técnico Carlos Alberto Parreira foi amplamente elogiado por sua capacidade de montar uma equipe equilibrada e eficiente. Além disso, o capitão Dunga foi uma figura central, liderando a equipe dentro e fora de campo com sua determinação e espírito de liderança.

O sucesso de 1994 também teve repercussões globais, aumentando a popularidade do futebol nos Estados Unidos e contribuindo para o crescimento do esporte em um mercado emergente. A campanha vitoriosa da Seleção Brasileira em 1994 permanece como um dos capítulos mais brilhantes da rica história do futebol mundial.

Roberto Baggio perdeu pênalti decisivo na Copa 94 / Crédito: Reprodução

Roberto Baggio perdeu pênalti decisivo na Copa 94 / Crédito: Reprodução

 

Nascimentos

1944 — Carlos Alberto Torres, jogador de futebol, treinador e comentarista esportivo (m. 2016)

Carlos Alberto Torres, conhecido como “Capita,” é uma figura icônica do futebol brasileiro e internacional. Nascido em 17 de julho de 1944, no Rio de Janeiro, ele se destacou como um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos e teve uma carreira marcada por conquistas memoráveis e liderança exemplar. Sua maior glória veio na Copa do Mundo de 1970, onde liderou a Seleção Brasileira ao tricampeonato, consolidando seu legado como um dos grandes capitães da história do futebol.

Carlos Alberto começou sua carreira nas categorias de base do Fluminense, clube onde se profissionalizou em 1963. Sua habilidade, velocidade e visão de jogo rapidamente chamaram a atenção, e ele logo se estabeleceu como titular. Em 1966, transferiu-se para o Santos, onde formou uma parceria histórica com Pelé e outros grandes jogadores, ajudando o time a conquistar diversos títulos nacionais e internacionais.

A carreira de Carlos Alberto Torres atingiu seu auge na Copa do Mundo de 1970, realizada no México. Como capitão da Seleção Brasileira, ele liderou uma equipe considerada por muitos como a melhor de todos os tempos, que incluía lendas como Pelé, Tostão, Rivellino e Jairzinho. A final contra a Itália, disputada no Estádio Azteca, é lembrada como um dos momentos mais emblemáticos do futebol.

O gol de Carlos Alberto na final é até hoje um dos mais icônicos da história das Copas do Mundo. Após uma bela troca de passes que envolveu quase toda a equipe brasileira, Pelé rolou a bola para Carlos Alberto, que chegou de trás e acertou um potente chute de primeira, selando a vitória por 4 a 1 e garantindo o tricampeonato para o Brasil.

Além de sua brilhante passagem pelo Santos, Carlos Alberto também jogou por clubes como o Botafogo e o Flamengo no Brasil. Ele teve uma breve passagem pelo futebol norte-americano, onde atuou pelo New York Cosmos, ao lado de Pelé, Franz Beckenbauer e outros astros, contribuindo para a popularização do futebol nos Estados Unidos.

Após pendurar as chuteiras, Carlos Alberto Torres seguiu no futebol como treinador, comandando equipes no Brasil e no exterior. Ele também trabalhou como comentarista esportivo, compartilhando sua vasta experiência e conhecimento do jogo com os fãs de futebol.

Carlos Alberto Torres faleceu em 25 de outubro de 2016, mas seu legado permanece vivo. Ele é lembrado não apenas por suas habilidades em campo, mas também por sua liderança, caráter e contribuição ao esporte. Sua figura continua a inspirar jogadores e torcedores, e sua história é uma parte essencial do rico legado do futebol brasileiro.

Carlos Alberto Torres / Crédito: Divulgação

Carlos Alberto Torres / Crédito: Divulgação

 

Falecimentos

1995 — Juan Manuel Fangio, piloto argentino (n. 1911)

Juan Manuel Fangio, conhecido como “El Chueco,” é uma lenda no mundo do automobilismo. Nascido em 24 de junho de 1911, em Balcarce, Argentina, Fangio dominou a Fórmula 1 durante a década de 1950, estabelecendo recordes e conquistando cinco campeonatos mundiais. Sua habilidade, precisão e carisma fizeram dele um dos maiores pilotos de todos os tempos.

Juan Manuel Fangio começou sua carreira no automobilismo em corridas de longa distância na América do Sul. Seu talento logo se destacou, e ele passou a competir na Europa, onde sua habilidade ao volante chamou a atenção das principais equipes de Fórmula 1. Fangio fez sua estreia na categoria em 1950, no GP da Grã-Bretanha, pilotando um Alfa Romeo.

Fangio conquistou seu primeiro campeonato mundial em 1951, pilotando pela Alfa Romeo. Seu estilo de pilotagem, caracterizado pela suavidade e precisão, combinado com um profundo entendimento mecânico, fez dele um competidor formidável. Após a retirada da Alfa Romeo, Fangio se juntou à Maserati e, em seguida, à Mercedes-Benz, onde alcançou o auge de sua carreira.

Entre 1954 e 1957, Fangio conquistou quatro títulos mundiais consecutivos, um feito sem precedentes na época. Ele pilotou para diversas equipes de ponta, incluindo Maserati, Mercedes-Benz, Ferrari e Lancia, mostrando uma habilidade única de se adaptar a diferentes carros e condições. Sua capacidade de desenvolver e ajustar carros também foi crucial para seu sucesso.

Um dos momentos mais memoráveis da carreira de Fangio aconteceu no Grande Prêmio da Alemanha de 1957, em Nürburgring. Pilotando uma Maserati, Fangio fez uma corrida épica, recuperando uma desvantagem de quase um minuto para vencer após uma série de voltas incrivelmente rápidas. Este desempenho é frequentemente citado como uma das maiores exibições de pilotagem da história da Fórmula 1.

Juan Manuel Fangio se aposentou da Fórmula 1 em 1958, mas seu legado permanece intacto. Ele deteve o recorde de mais campeonatos mundiais por décadas, até ser superado por Michael Schumacher em 2003. No entanto, a influência de Fangio no esporte vai além dos números. Sua abordagem ao automobilismo, combinando habilidade, inteligência e esportividade, estabeleceu padrões que continuam a ser seguidos.

Além de suas conquistas na pista, Fangio foi um embaixador global do esporte, respeitado por sua integridade e humildade. Ele recebeu inúmeras homenagens e prêmios ao longo de sua vida, incluindo o título de “Piloto do Século” pela Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Juan Manuel Fangio

Juan Manuel Fangio / Crédito: Reprodução

 

Feriados

Dia de Proteção às Florestas

Dia do Submarinista

Dia mundial do Emoji

 

*Fonte: Wikipedia