Guilherme Joaquim do Carmo, 6 anos. Mora em Cachoeira do Sul com sua família. Há 3 anos, o pequeno e sua família enfrentam uma luta após o diagnóstico que revelou síndrome do X frágil, autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A esperança veio com um medicamento não permitido no Brasil que tem na sua base o canabidiol, extrato natural da cannabis sativa (maconha).
Seus pais, Rodrigo Back e Marli Palhares, mobilizam campanhas que buscam garantir o medicamento ao filho. Cada unidade, que dura uma semana, custa R$ 1,4 mil nos Estados Unidos (1Pure 200mg/mL). Somando a cifra com o valor do frete, cada frasco exige desembolso em cerca de R$ 2 mil. O menino precisa de 4 unidades por semana.
Apesar de significar um montante acima da realidade financeira da família, o resultado é considerado positivo para o tratamento. Guilherme sequer conseguia falar antes do uso. Depois de iniciar o uso do medicamento, o menino chega a formar frases e apresenta uma melhora comemorada a cada novo avanço. No entanto, a utilização deve ser contínua.
O valor elevado e o período de espera pela resposta da Justiça motivou a família a procurar outros caminhos. Um medicamento similar foi encontrado no Uruguai com preço pela metade: Epifractan 5% 30ML pode ser encontrado por menos de R$ 600.
Na campanha realizada em Cachoeira do Sul, a arrecadação atingiu em torno de R$ 10 mil para a aquisição do remédio usado. Cada viagem até Rivera custa cerca de R$ 350 para a família.
A criança – que frequenta a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Volta da Charqueada) – faz uso do medicamento à base de canabidiol e de Depakene (estabilizador de humor).
Doações devem ser feitas por depósito em conta na Caixa Econômica Federal (agência 844; conta 129367-3; operação 013; em nome de Marli Terezinha Weyand Palhares). Mais informações podem ser obtidas com os pais de Guilherme: (51) 99703-6580 (Marli) ou (51) 99811-1698 (Rodrigo).